Deolane Bezerra participou de uma entrevista para o ‘The Noite’, talk show apresentado por Danilo Gentili, que foi ao ar na última quarta (23). Durante a entrevista, ela revelou o que fez para se inspirar e admitiu estar bêbada no momento em que compôs a música que fez para o MC Kevin, intitulada “Meu Menino”.
Todos sabem que a Deolane nem sempre viveu para a música, mas sim na carreira jurídica, atuando como advogada. Porém, nos acasos que a vida nos dá, decidiu seguir como cantora por entender que o destino estava oferecendo uma oportunidade nesse meio.
Ela iniciou com o Baile da Doutora, atuando como DJ, e foi um sucesso instantâneo. A carreira de cantora, por sua vez, teve origem a partir da música que ela fez para o MC Kevin e que, inclusive, deu detalhes de como foi o processo de composição.
“Eu tomei um whisky e escrevi uma música. Tava lá em Dubai, sozinha em um quarto de hotel, e escrevi uma música. (…) É uma resposta a uma música que o Kevin fez pra mim, que chama “Doutora 3”. Eu tava lá, bêbada, peguei o celular e comecei a escrever, terminei no avião voltando pro Brasil. Eu escrevi do nada, sem melodia, pensei: ‘e agora, como que eu faço pra cantar?’”
Deolane, que sempre foi ótima em redação, revelou que estava bêbada ao compor a música e que não sentiu dificuldades em escrever por já ter o hábito. No entanto, teve auxílio para encaixar a melodia.
Além disso, Deolane também citou MC Kevin como grande referência para conseguir canetar, e que, pelo fato dele possuir o dom, nunca viu dificuldades em compor, diferentemente da rotina que ela já tinha como advogada.
“O Kevin me ensinou a fazer música antes de falecer. Ele falava: ‘vida, difícil é a sua profissão, escrever música é só juntar a primeira com a segunda’. Aí eu aprendi”, diz a Doutora.
Por fim, o apresentador entrou no assunto de como Deolane viralizou e relembrou o meme que rolou com a imagem da cantora tocando a música “Bipolar”, que explodiu no Tiktok.
Todo mundo lembra do “Vai se… vai se… vai se tratar garota”. A respeito disso, a advogada comentou que estava dando seus primeiros passos no aparelho de DJ e brincou sobre a perseguição que sofre por ser uma pessoa pública.
“Foi a primeira vez que eu tive acesso à controladora, eu tava brincando. Eu não tive nenhuma aula de DJ antes disso. Aí viralizou, o povo adora, né? Acho que sou uma das pessoas que mais tem hater no Brasil.”
Confira o vídeo da entrevista:
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Reportagem muito interessante. Deve ser muito entusiástico escrever uma letra de música alcoolizado. Parabéns pela matéria.
Boa noite! Excelente texto. Gostei muito de me aprofundar nas peculiaridades da produção musical brasileira, tão rica e tão intrigante. Obrigado pelo ensinamento!
Muito interessante!!!
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