Desentendimento! Após em maio deste ano ser aberto um inquérito para averiguar possível receptação de carro usado no clipe do MC Cabelinho e Oruam na música ‘Filho do Dono’ numa operação na Vila Cruzeiro.
Durante a investigação feita contra os MC’s, Cabelinho explicou durante uma entrevista no canal de Marília Gabriela no Youtube, que no início de outubro, ainda resolvia pendências numa delegacia do Rio de Janeiro.
“Eu soube, depois que a gente gravou o clipe que nós ‘estava’ gravando o clipe com um carro roubado, mano. Não tínhamos (ideia disso). Quando nós ‘chega’ para gravar o clipe, na real, a produção já prepara tudo para a gente. É igual a quando eu vou fazer um show. Eu não tenho que me preocupar ‘da onde vem’ o microfone, as caixas de som, os efeitos, entendeu? Então, o diretor vem e fala assim: ‘Faz uma cena nesse carro aqui que vai ficar legal para o contexto do clipe’. Entendeu? E a gente vai ver depois como é que ‘tá’, como é que vai ficar na edição e tudo mais… A gente chegou lá e gravou. Gravamos o clipe, graças a Deus bombou, está com mais de 10 milhões de visualizações, entendeu?”
Durante o quadro do programa, Cabelinho explicou que ocorreu uma operação no complexo da Penha no momento da gravação do clipe, onde logo em seguida, a polícia identificou o carro na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, em maio. “Rolou uma operação no Complexo da Penha, ‘tá ligado’, apreenderam esse carro aí, que foi o mesmo que a gente usou no clipe. Eu fui lá (à delegacia), dei meu depoimento e está tranquilo, está de boa. Eu sei que tipo… (faz um sinal batendo as mãos).” disse o cantor.
O artista também revelou que já havia respondido na Justiça por apologia ao crime, por ser um morador de comunidade. “Eu sou cria de favela, está ligado? Não posso ficar cantando que a madame está passeando com o chihuahua dela na orla de Copacabana. Eu nasci e cresci vendo aquilo ali (o crime e a violência), sabe? Vou cantar o quê, mano? Aí os cara ‘fica’ p***. Engraçado, né, que tipo assim… Os caras me interrogaram lá porque eu estou cantando essas músicas por apologia ao crime, mas quando eu fiz o Farula na Globo (em ‘Amor de mãe) e interpretei um traficante, ninguém me intimou, ninguém falou nada. Pelo contrário. Não é a mesma coisa? Não são os mesmos personagens?” questiona.
Para entender melhor, assista a entrevista completa a seguir:
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