Em uma publicação no X, MC Maneirinho destacou a importância de Filipe Ret para o rap nas favelas, afirmando que o artista foi responsável por trazer o gênero de volta às periferias. Segundo Maneirinho, antes disso, apenas os Racionais MC’s eram amplamente consumidos nesses espaços.
O funkeiro também aproveitou para elogiar o novo álbum de Ret, intitulado “Nume”, lançado na última quinta-feira (14). “Esse álbum aí é pra calar a boca de quem desacreditou dele, principalmente por preconceito contra o funk”, comentou.
Maneirinho relembrou a parceria entre os dois na música “Santo Amaro”, lançada em 2022, que foi alvo de críticas por abordar temas como drogas, bebidas e sexualidade, comuns no universo do funk. “Quando chamei ele pra ‘Santo Amaro’, ele era só feat. E vocês largaram a mão porque virou modinha na internet criticar o cara. Era claro que a música tinha mais do funk do que do trap”, justificou.
Ele encerrou a mensagem expressando gratidão por Filipe Ret e destacando o impacto do rapper em sua carreira. “Fico felizão em ouvir esse álbum e saber diferenciar os projetos de um artista sem julgamentos injustos. O moleque é bom, e se hoje eu lanço música acreditando em mim, foi graças ao papo dele. Eternamente grato, irmão”.
Veja:
Não sei fora do rio, mas aqui todas as favelas começaram consumir muito mais rap depois do Filipe Ret, antes era só Racionais que parava as favela aqui. To falando show, parar tudo. Eu ja tava na pista, fiz varios shows com ele e posso falar. Esse álbum ai é pra calar a boca de…
— MC MANEIRINHO (@mc_maneirinho) November 15, 2024
Filipe Ret lança álbum ‘Nume’ e completa a segunda trilogia
Nume é um projeto ousado para o momento do rap e do trap: 15 faixas autorais, com uma única participação especial de Maru2D na música “Acima de Mim Só Deus”. Com uma estética sonora que transita por todas as fases da sua carreira, Ret opta por um caminho sem feats para buscar algo essencial, com ênfase na lírica e na musicalidade. O artista convida o público a ir na direção ao que ele define como seu “núcleo intocável e incorruptível”.
O próprio nome do álbum – Nume – carrega um significado potente. A palavra “nume” vem do latim e se refere a uma divindade ou poder sagrado. Para Filipe Ret, esse conceito não é apenas um título, mas a essência do que ele pretende comunicar com sua música. Nume é o fechamento de uma trilogia iniciada com Imaterial (2021) e seguida por Lume (2022).
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