Um caso de extrema violência aconteceu em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, nesta semana. O cantor de brega-funk MC Pitbull da Firma foi assassinado no domingo(24), um dia depois, ele teve o túmulo violado, o caixão desenterrado e incendiado, no Cemitério São José, que fica no centro do município.
João Vitor da Silva Amorim, de 23 anos, foi morto a tiros após publicar uma série de posts nas redes sociais dizendo que estava sendo acusado de um crime que não cometeu, que seria o assassinato de um rapaz chamado Pedro, também em Cabo de Santo Agostinho.
“Estão fazendo fake, inventando coisa minha sem eu ter nada a ver. Eu sei que isso é inveja e estão fazendo isso para me abalar, mas isso só me deixa mais forte. Eu não vou parar meu sonho por causa de uns comédias que não têm nem coragem de botar a cara”, disse o MC.
O artista tinha pouco mais de cinco mil seguidores nas redes sociais e costumava postar informações sobre casos de violência em sua cidade, além de compartilhar vídeos de outras pessoas dançando e ouvindo suas músicas.
Ao lado do MC Strick, Pitbull cantava em shows e divulgava as músicas nas redes sociais. A última delas foi junto com Palok no Beat e MC Jhenny, chamada “Chama Teu Vulgo Malvadão”.
https://www.youtube.com/watch?v=pf5lAmvT_pQ
Em seu canal do YouTube, o MC tinha três músicas publicadas, todas com uma levada de funk ousadia.
Uma de suas postagens no Instagram, o MC Pitbull da Firma denuncia um homem que teria cometido um assassinato. Em outra, fala sobre um tiroteio que deixou sete pessoas feridas e uma morta, no Bar do Mineiro, em Gaibu. O crime aconteceu em agosto e a dupla estava cantando no local quando ocorreu o crime.
Os motivos do crime não foram divulgados para “não comprometer os trabalhos”. No entanto, as investigações seguem para saber se foi um crime bárbaro e de violência gratuita.
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