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8 anos da morte do MC Daleste: Relembre sua história

Versátil e carismático, legado do cantor permanece vivo na memória de todo funkeiro

by Rafael Toledo
07/07/2021
MC Daleste
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A cultura do funk chegou a São Paulo neste século e teve sua ascensão iniciada entre os anos de 2006 e 2008, época que os grandes ídolos do gênero no estado começaram a surgir, em um estilo completamente diferente daquele que era visto no Rio de Janeiro. A prioridade era falar dos sonhos e da realidade, deixando de lado o Proibidão. 

Depois de Backdi e Bio G3 lançarem a música “Bonde da Juju”, em 2008, o funk ostentação dava seus primeiros indícios de que dominaria o estado pelos próximos cinco ou seis anos. 

Backdi e Bio G3

Nesse momento, o funk começava a ganhar proporção nacional e muitos nomes que até hoje são lembrados por conta desse período surgiam, como Guimê, Rodolfinho, Boy do Charmes, Nego Blue e outros. Mas entre eles, quem mais se destacou foi Daniel Sena Pellegrine, o MC Daleste, que se diferenciou por conta de seu carisma e sua versatilidade para cantar em diferentes estilos e melodias.

Nascido no dia 30 de outubro de 1992, o MC começou a cantar no final da década de 2000. Em entrevista à Funk TV Visita, ele contou que seu primeiro show foi feito após um convite ao palco feito pelo MC Keke, que era famoso pela música “Ataque Soviético”, um proibidão raiz.

E foi justamente no proibidão que Daleste começou sua carreira, fazendo o estilo de trampolim para chegar ao famoso funk de relato, que foi a marca dos artistas da Baixada Santista.

No fim de 2011, o cantor lançou suas primeiras músicas de relato, que foram “Mãe de Traficante” e “Gosto Mais do que Lasanha”, ou “Nunca Vendeu Maconha”, para os íntimos. Assim, Daleste já despontava como um grande compositor do funk de São Paulo.

Mas o estilo de funk que já havia dominado todas as quebradas do estado e que atraia olhares de todo o país era outro, o ostentação. A versatilidade de Daleste foi colocada à prova e ele correspondeu com muita qualidade, mostrando por que foi um artista diferenciado dentro da música.

Entre 2012 e 2013, época que vivia o seu auge, o funkeiro lançou os históricos hits “Mina de Vermelho”, “Ostentação Fora do Normal”, com o MC Léo da Baixada e “Mais Amor, Menos Recalque”, músicas que o fizeram rodar São Paulo e o Brasil com shows únicos e inesquecíveis.

Já como um dos maiores MCs da cena, Daleste teve sua carreira interrompida quando estava no melhor momento da sua vida. Aos 20 anos, ele foi assassinado no dia 7 de julho de 2013 com um tiro na barriga, enquanto fazia um show em uma quermesse que acontecia em um CDHU de Campinas.

Apesar de sua morte, seu legado e seu talento foram preservados e homenageados da melhor forma possível. Sete dias depois da tragédia, o videoclipe de “São Paulo” foi lançado e é até hoje um dos maiores hinos do funk, contando com mais de 86 milhões de visualizações no YouTube.

As mais de 20 mil pessoas no velório do cantor fizeram o funk ser noticiado por todo o mundo, consolidando a força do estilo que crescia pelas favelas e periferias do país.

Após sua morte, o funk paulista viu uma enorme revolução chegar e, com ela, diversos novos artistas. O funk putaria passou a dominar o estado, principalmente na voz dos MCs Livinho, Pedrinho, João, Menor da VG, entre outros, que ajudaram a profissionalizar a cultura e garantiram o sucesso e a chegada de vez das produtoras ao gênero, como a Kondzilla e a GR6 Explode.

O dia 7 de julho será marcado eternamente pela passagem de Daleste. Em São Paulo, a deputada estadual criou a Lei do Dia do Funk, para que a sua morte não seja em vão e que o seu legado esteja pra sempre em nossas memórias.

E a pergunta que fica é, o quão grande Daleste seria se estivesse vivo até hoje?

Tags: funkfunkbrasilMC Daleste
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Rafael Toledo

Rafael Toledo

Comments 1

  1. Gustavo estevam says:
    4 anos ago

    Eterno mc daleste

    Responder

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