Sendo a maior e mais potente voz das periferias no Brasil, o funk é uma cultura – majoritariamente masculina – que dá voz ao público periférico de diferentes maneiras. Cada vez mais empoderadas no gênero, as mulheres do funk encontraram nele uma maneira de serem ouvidas e de gerar representatividade.
Ao longo dos anos, diversas cantoras se destacaram e devem ser lembradas por todo o espaço que conquistaram. Nesse 8 de março, a Sobre Funk celebra o dia internacional das mulheres e traz essa lista em forma de homenagem para as minas que, em diferentes batidas, ritmos, temas e vertentes, quebraram tudo no gênero, inclusive o preconceito.
Ludmilla
A primeira delas é a rainha Ludmilla, 9 anos após estourar o hit “Fala Mal de Mim”, quando ainda era MC Beyoncé, a artista segue cantando o funk que empodera as mulheres, encorajando a imposição e aumentando a autoestima de suas fãs. Ela foi a única brasileira indicada ao Grammy latino 2020.
O poder da cantora é tão grande que ela está explodindo até com o seu álbum de pagode, o Numanice!
Anitta
Um nome que elevou o funk para níveis internacionais é o de Anitta, iniciando sua fama com “Show das Poderosas”, o nome da primeira música de sucesso da cantora já mostra a sua importância.
Sempre se mantendo no topo dos rankings, a artista já rodou a América com seus hits em português, inglês e espanhol, cantou na Times Square na virada de ano de 2021 e não para de contagiar suas fãs com suas músicas e o seu rebolado inigualável.
MC Carol
Com críticas sociais e a inversão de papéis, tirando a mulher do posto de submissa, MC Carol é outra mulher com uma carreira incrível no funk. A cantora faz frequentes comentários e músicas valorizando e empoderando a mulher e as lutas feministas dentro da sociedade, principalmente dentro do funk.
No ano passado, Carol se destacou por estrelar a capa da revista de moda e beleza “Elle”.
Pocah
“Ninguém manda nessa raba”, quer uma mensagem mais convincente que essa? Que tal uma funkeira participar do Big Brother Brasil 2021. Com mais de 10 anos de carreira, Pocah passou pelo funk ostentação quando não era comum uma mulher estar nessa vertente e já mostrou sua luta com a música “Mulher do Poder”.
Tati Quebra-Barraco
Voltando um pouco no tempo, podemos resgatar a história de Tati Quebra-Barraco. A primeira mulher a estourar dentro do funk, Tati abriu caminho para diversas outras personagens femininas entrarem para esse universo, seja em cima dos palcos ou frequentando bailes. A música “Boladona” é um marco no funk para as mulheres e para a carreira dela, que fez diversos shows no Brasil e mundo afora.
Valesca
A ex-líder da Gaiola das Popozudas ensinou que pra todo o mal olhado a resposta deve ser apenas um “Beijinho no Ombro”. Valesca foi a primeira vocalista feminina a explodir em um grupo de funk que abordou em suas músicas diversos assuntos que só eram cantados pelo ponto de vista dos homens.
Valesca também tem o hit “Tá Pra Nascer Homem que Vai Mandar Em Mim”, que explica por si só a capacidade da cantora.
MC Dricka
A rainha dos fluxos é uma das mais recentes artistas femininas na cena, mas que já figura entre os maiores nomes do funk. Com sua voz, Dricka conquistou as quebradas de São Paulo e logo apareceu para todo o Brasil e para o mundo, alcançando marcas milionárias na internet, representando grandes marcas, como a Lacoste e a gravadora Som Livre, e tendo sua foto estampada na Times Square, em Nova York.
“E Nós Tem um Charme que é Dahora”, “Pretinha do Peitin” e “Festa na Marina” são algumas das principais músicas da cantora, que também coleciona participações em Sets de sucesso.
MC Danny
A mais estourada do momento, MC Danny mostrou mais uma vez que o funk pode se espalhar por outras culturas e gêneros musicais. Ao lado de grandes artistas do piseiro e do forró, a cantora vem fazendo sucesso e garantindo os melhores números nas plataformas digitas e as posições mais altas dos ranking dos cantores mais ouvidos.
As principais músicas de Danny, que foi a campeã dos hits na virada do ano, são “Xerecard”, “Ameaça” e “Toma Toma Vapo Vapo”.
Relembre alguns dos hits no funk que empoderam as minas